Plano de Acção 2011 F.P.A.

Plano de Acção
2011
Estimados praticantes,
É com enorme prazer que esta direcção toma posse. Não podemos deixar de agradecer o apoio que temos recebido de praticantes, clubes e demais agentes deste nosso desporto. Chega o momento de "por mãos à obra"!
Não sendo o momento oportuno de propor a escrutínio o plano de actividades 2011, documento este que seria da responsabilidade da anterior direcção, vem esta direcção comunicar o plano de acção para o restante ano civil de 2011.
O plano de acção, que ora se apresenta, reflecte a necessidade de encontrar soluções para alguns obstáculos que verificámos existirem, do foro legal e institucional, da máxima urgência para os nossos associados. Como tal, será atribuído o nível máximo de prioridade para a sua resolução. A tomada de posse de uma nova direcção não significa um inicio a partir do zero. Haverá rubricas em que seguramente poderá ser encontrada melhor alternativa e outros em que será aconselhável ser dada continuidade ao trabalho realizado anteriormente. Dado o tempo disponível para a execução do presente documento e a necessidade de passar à prática, decidiu esta direcção não relatar um exagerado número de alterações significativas, optando por sinalizar as questões fulcrais e traçar potenciais caminhos para o futuro. Assim, o plano começa por relembrar a Missão da Federação Portuguesa de Airsoft, APD, de que fluem princípios de actuação e de defesa do praticante que não se alteram significativamente e impõem a continuidade da missão e a busca de estabilidade reguladora, sem excluir a existência de ajustamentos ancorados na experiência por um lado, e na antecipação dos desafios do futuro, por outro.
A missão e os princípios de actuação não podem deixar de ter o devido enquadramento legal e regulamentar, quer por referência à legislação e às orientações políticas nacionais, quer as que decorrem da integração na União Europeia. Daí a apresentação de um ponto em que esse enquadramento é revisitado à luz dos desenvolvimentos mais recentes, designadamente a alteração à lei das Armas. É nesse contexto que se enumeram e descrevem, de seguida, os objectivos estratégicos da Federação Portuguesa de Airsoft, APD que radicam, obviamente, nos anseios dos seus associados e restantes praticantes, com alguns ajustamentos decorrentes da adequação às mutações permanentes que têm caracterizado esta prática desportiva, bem como alguns
aditamentos, ainda não bem traduzidos em acções concretas, que dão sinais particulares de outros objectivos, explícitos ou implícitos na Missão da FPA. São os casos do acompanhamento e apoio activos ao Tiro prático, claramente a disciplina deste desporto que poderá ter o papel mais relevante na aproximação ao legislador e à opinião pública.
Os objectivos estratégicos são, então, submetidos ao crivo da Missão, dando origem a um conjunto de áreas de actuação e consequentes acções prioritárias em cada uma delas, repescadas de um mais vasto conjunto de acções a empreender.
É com base neste Plano de Acção que se desenvolve o orçamento para o exercício do ano de 2011. Tendo em atenção a situação e o calendário de entrada em funções da nova direcção, este Plano é, necessariamente, conservador na perspectiva geral mas acutilante nas questões basilares. Sendo assim, passamos a apresentar os pontos que se reputam de mais importantes:
 Reconhecimento da FPA – Federação Portuguesa de Airsoft, APD perante o IDP – Instituto de Desporto de Portugal e demais organismos governamentais.
 Credibilização do desporto e da instituição através da criação de regulamentação interna que impeça os membros dos Órgãos Sociais de participação em sociedades ou quaisquer outras organizações, com fins lucrativos, de comércio de equipamentos e/ou serviços intimamente ligados ao airsoft.
 Execução de auditoria às contas.
 Dotar esta Federação de uma comunicação de excelência com os seus associados.
 Promover a formação de árbitros de tiro prático de Airsoft e outro agentes desportivos (Marshall’s, Range Masters, etc).
 Continuidade do apoio a eventos, sejam eles o jogo táctico de equipa, o tiro de precisão, o tiro desportivo ou o tiro prático. Sendo este último o que se reveste de maior importância para “chegar”, como referenciado anteriormente, à opinião pública e obter o reconhecimento estatal.
 Continuidade do diálogo e trabalho conjuntos com a EAA – European Airsoft Association, na qualidade de representante de Portugal no CEA – Conselho Europeu de Airsoft.
 Elaboração de parcerias protocoladas com benefícios claros para os nossos associados.
 Optimização e melhoramento da protecção ao praticante, através da alteração do seguro de actividade desportiva.
A direcção tem consciência de que o calendário acelerado em que teve de produzir este documento, coetâneo com a necessidade de responder a problemas de grande melindre que perspectivam, inclusivamente, uma alteração não despicienda da estrutura deste organismo, não permitiu uma total consistência entre o desenho de todos os objectivos, acções e respectivos orçamentos.
Propõe-se, no entanto, suprir eventuais lacunas, não só acolhendo sugestões nesse sentido, mas também garantindo que a direcção trabalhará, em permanência, no aumento da coerência interna desse Plano, não obviando jamais as regras orçamentais e as linhas de trabalho que ela própria traçou.
ORÇAMENTO PARA 2011
O Orçamento para o exercício de 2011 prevê um crescimento 30 por cento. Apesar da redacção da lei das armas e de todos os indicadores macro
económicos a nível Nacional aconselharem até uma redução da receita não quisemos deixar de ser ambiciosos e continuar a trabalhar para o crescimento da FPA.
Receitas:
1. Jóias e Quotas:
- Assentando numa perspectiva realista, prevemos um crescimento do número de associados de mais de 20 por cento em relação a 2010, como tal prevê-se a receita de 30.500 € (trinta mil e quinhentos euros);
2. Organização de eventos:
Sendo esta uma nova área onde se pretende apostar, com o apoio dos Clubes, pretendemos, continuar a dar pequenos passos, perspectivamos uma receita que se cifra nos 1.500 € (mil e quinhentos euros);
3. Aluguer de equipamentos:
Nesta área pretendemos, finalmente, apostar na oferta de serviço de aluguer de tendas e geradores a organizações externas à FPA, com o principal objectivo de rentabilizar os equipamentos já existentes.
Despesas:
1. Encargos com pessoal e colaboradores 10.000 €
2. Seguros 4.000 €
3. Encargos Bancários 200 €
4. Renda 3.600 €
5.Combustível 2.300 €
6. Comunicações 800 €
7. Fornecedores 2.000 €
8. Investimentos 2.500 €
Está assim previsto um resultado positivo para o ano 2011 de 6.600€ (seis mil e seiscentos euros).
Estamos convictos que este orçamento se mostra realista, permitindo a continuação do plano de consolidação e desenvolvimento do Federação Portuguesa de Airsoft.
A Direcção
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Luis Silva
Presidente da Direcção